São Paulo, sábado, 18 de janeiro de 1997 |
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Prefeitura e União constroem anel viário ROGÉRIO GENTILE ROGÉRIO GENTILE; FABIO SCHIVARTCHE
A construção do primeiro trecho do anel rodoviário metropolitano foi acertada ontem entre o prefeito de São Paulo, Celso Pitta, e o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, José Luiz Portella. O primeiro trecho, com 44 km, vai ligar as rodovias Bandeirantes, Anhanguera, Castelo Branco e Régis Bittencourt. O projeto deverá começar a ser executado no final do ano ou no início de 1998, segundo o secretário-executivo do Ministério dos Transportes. Na reunião foi definido que a prefeitura vai financiar parte dos R$ 500 milhões necessários para a construção da obra. A quantia não inclui os gastos previstos com desapropriações (R$ 160 milhões). O valor exato que caberá ao município de São Paulo será estabelecido nas próximas semanas por um grupo de trabalho formado por membros dos governos federal, estadual e municipal. Esse grupo vai definir também as diretrizes da obra e estudar formas para que a iniciativa privada possa participar do projeto. O secretário-executivo José Luiz Portella diz que as desapropriações serão pagas pelo governo estadual. O governo do Estado já iniciou as desapropriações de áreas entre a capital e a cidade de Taboão da Serra (Grande São Paulo). Raio O anel viário será construído com um raio de 30 km a 40 km (na altura do município de Itapecerica da Serra) em relação ao centro da cidade de São Paulo. Antes do início da obra, será feito um estudo de impacto ambiental do projeto, segundo informou o secretário-executivo do Ministério dos Transportes. A obra toda terá 120 km de extensão e deverá custar cerca de R$ 1,5 bilhão. Em tese, se houvesse dinheiro disponível, seria possível construir o anel rodoviário em 70 meses, segundo José Luiz Portella. Os outros dois trechos do anel também deverão contar com o apoio da Prefeitura de São Paulo. O segundo trecho passa pela região sul, pelas rodovias Imigrantes e Anchieta. Não tem prazo para ser iniciado. O terceiro, o mais difícil de ser construído, passa pela serra da Cantareira, pela via Dutra e continua até fechar o anel na rodovia dos Bandeirantes. Minianel Na gestão do ex-prefeito Paulo Maluf, a prefeitura investiu no chamado minianel viário. A obra, que faz a ligação das marginais Pinheiros e Tietê, já está em funcionamento na cidade. O minianel inclui a avenida Bandeirantes, o complexo viário Maria Maluf e a avenida Tancredo Neves, entre outras. Colaborou Fabio Schivartche Texto Anterior: Primeira-dama dá aula para monitores de alfabetização Próximo Texto: 20 mil veículos deixarão ruas Índice |
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