São Paulo, sábado, 18 de janeiro de 1997
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Dissidentes do ABC dispensam recolhimento de contribuição

Diretores de sindicato decidiram não cobrar taxa anual

CLAUDIA VARELLA
DA AGÊNCIA FOLHA, NO ABCD

Os diretores dissidentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD, com base em Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, na Grande São Paulo, decidiram anteontem à noite não cobrar a contribuição assistencial dos metalúrgicos de sua área.
Os dissidentes recriaram em 96 o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, ainda não reconhecido pela Justiça do Trabalho.
A contribuição assistencial é uma taxa cobrada anualmente para manter em funcionamento a entidade. O sindicato oficial ainda cobra a contribuição.
Neste ano, o percentual de desconto, decidido em assembléias, seria de 3% sobre o salário do trabalhador, com o teto de R$ 75,00.
O presidente do sindicato de Santo André, José Tomaz Neto, 42, disse que o sindicato arrecadaria R$ 600 mil com a contribuição. "Decidimos cancelar a contribuição porque somos contra qualquer taxa arbitrária cobrada dos trabalhadores."

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