São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997 |
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Coluna Joyce Pascowitch
SÉRGIO RIBAS; SIMONE GALIB
O talento de Fadua Chuffi (foto) está pra lá de Bagdá. Da dança do ventre -ou dança oriental, como ela prefere- ao flamenco, o que a moça tem de sobra é ginga. Passou 15 de seus 25 anos por conta dos movimentos. Sempre com receita certeira: misturando muito jogo de cintura -e quadril- à experiência acumulada em cursos de no ballet clássico e moderno, mais jazz e sapateado. Graças a tanta dedicação exclusiva, ela já fez par até com o primeiríssimo bailarino libanês Ghassan Fadlallah. De quebra -e num outro ritmo, bien sûr-, se apresentou dançando flamenco na Espanha, terra dos bambambãs no gênero. Como de costume, deu o que falar. * O que não dá para empurrar com a barriga? O que ficou para trás. Quem já dançou e não sabe? Quem vive do passado. Quem não tiraria para dançar? Quem não tiver jogo de cintura. O que não quebra quando se requebra? A minha cintura. Como não perder o rebolado? Rebolando sempre. Com quem passaria mil e uma noites? Com Lawrence da Arábia. O que faz rodopiar? As grandes alegrias. Quem baila na curva? O mesmo que baila na reta. O que os véus nunca ocultam? A personalidade. A melhor coreografia é aquela... Que é dançada com o coração e ouvida pela alma. Foi nos bailes da vida que... A dança se tornou um dos principais meios de expressão da história da humanidade. Por quem bate as castanholas? Por todos aqueles que acreditam e lutam por um mundo de paz. Antonio Gades ou Cristina Hoyos? Antonio Gades. O que faz sapatear? Ritmo, força, agilidade e os sapatos. Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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