São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 1997
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Privatização do Maracanã atrai apenas um grupo interessado

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O consórcio Maracanã, formado por cinco empresas encabeçadas pela Developer S.A., foi o único a entregar ontem proposta de privatização do estádio Maracanã à Comissão Especial de Licitação da Secretaria Estadual de Planejamento.
O consórcio é composto pelas empresas Carioca Christiani Nielsen Engenharia S.A, Construtora Queiroz Galvão S.A., EIT Empresa Industrial Técnica S.A. e Construtora Cowan Ltda.
Quatorze empresas, uma pessoa física e o governo do Distrito Federal compraram o edital de licitação, mas apenas o consórcio Maracanã apresentou uma proposta de recuperação e modernização do estádio.
O edital foi lançado no final de outubro do ano passado pela Suderj (Superintendência de Empresa de Desportes do Estado do Rio de Janeiro).
O custo estimado pelo edital para a realização das obras é de R$ 40 milhões. O consórcio terá três anos a partir da aprovação da proposta para concluir as obras.
O presidente da Suderj, Raul Raposo, disse que a modernização do Maracanã é um sonho do carioca.
Presidente da comissão de licitação, o assessor-chefe da assessoria jurídica da secretaria, Renan Miguel Saad, disse que não ficou surpreso com a entrega de apenas uma proposta de recuperação do Maracanã. Saad recebeu do consórcio o primeiro envelope contendo as informações jurídicas sobre as empresas.
Segundo ele, antes do Carnaval, a comissão fará um pronunciamento sobre a aprovação ou não da proposta apresentada pelo consórcio. Para ser aprovada, a proposta do consórcio precisa somar um mínimo de 75 pontos.
O diretor da Developer S.A., Carlos Henrique Cruz Lima, não revelou a proposta do consórcio. Ele alegou que o edital não admitia a revelação de detalhes do projeto.

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