São Paulo, quinta-feira, 23 de janeiro de 1997 |
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A reeleição e a toga Um jantar da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) reuniu recentemente, em Brasília, parlamentares e ministros dos tribunais superiores. A conversa corria animada quando chegou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Sepúlveda Pertence, que saiu de roda em roda cumprimentando os convidados. Um dos grupos era formado pelo ex-presidente do STF Sydney Sanches e pelos deputados Marcelo Deda (PT-SE) e Sérgio Miranda (PC do B-MG). Sepúlveda, que horas antes estivera com Sanches, cumprimentou os deputados e ignorou o colega. Já se dirigia para outra roda, quando Sanches reclamou: - Oi, Sepúlveda. Tudo bem? Não cumprimenta os amigos? A seu lado, Deda brincou: - É porque não tem reeleição para presidente do STF. Se houvesse, ele não economizaria tapinhas nas costas. Diante da risada geral, Pertence, sem jeito, abraçou Sanches. Texto Anterior: Saída Fujimori; Roteiro pefelista; Livre para voar; Não foi o combinado; Ameaça final; Corpo mole; Maioria feminina; Humor brasiliense; Pressão pesada; Ameaça explícita; Companheiro malufista; Jogo simultâneo; A conferir; Sem tapetão; Polvo holandês; Eterna divisão Próximo Texto: Empresários e sindicatos pagam anúncio da reeleição Índice |
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