São Paulo, quinta-feira, 23 de janeiro de 1997
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DIRETO DO FÓRUM

DE PAULO RAMALHO, ADVOGADO DE GUILHERME DE PÁDUA

"Não gosto de especular sobre o futuro. É como perguntar ao Romário como vai ser o gol que ele fará"

BENEDITA DA SILVA - A senadora Benedita da Silva (PT-RJ) chegou ao plenário às 13h05. Ela está arrolada como testemunha da promotoria, pois foi uma das pessoas a convencer o frentista Antônio Clarete a contar que teria removido manchas de sangue do carro de Guilherme de Pádua. Benedita da Silva e Clarete frequentam a mesma igreja, a Assembléia de Deus. "A Glória (Perez) tinha descoberto que éramos da mesma igreja e me pediu para conversar com ele. Disse a ele que, biblicamente, estaria se omitindo se não falasse", disse a senadora.

"Quero saber quem foi o responsável pela informação falsa passada ao juiz. Alguém está tentando enganar Vossa Excelência. E mal começou o julgamento"

"Vou ter que chamar a atenção do senhor. O senhor está debatendo com o Judiciário"

"Não vou permitir que o senhor coloque em dúvida a integridade dos serventuários da Justiça"

CONVIDADO ESPECIAL -O advogado criminalista Paulo Edmundo Augusto Lopes, que defendeu Jaqueline Nogueira Diniz no julgamento que a absolveu da acusação de ter mandado matar o marido José Carlos Nogueira Diniz, no ano passado, foi ao plenário a convite de Paulo Ramalho, defensor de Pádua. "Pela experiência que tenho, acho que Guilherme deve ficar, no máximo, mais um ou dois anos na cadeia, caso haja uma condenação", afirmou.

"Não vejo a hora de voltar ao meu anonimato"

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