São Paulo, quinta-feira, 23 de janeiro de 1997 |
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Público é menor que o esperado
MAURO TAGLIAFERRI
Até as 16h30, porém, apenas 200 senhas haviam sido distribuídas, e não existia mais fila do lado de fora do tribunal. No plenário, havia lugares vagos na platéia. Às 12h30, as senhas começaram a ser entregues às cerca de 30 pes soas que se enfileiravam na porta do edifício. O público entrou em grupos de dez em dez pessoas. Estagiários, estudantes e profissionais da área de direito eram a maioria. "Vim verificar o andamento do processo e a atuação da defesa e da promotoria", disse a estagiária Marlene Bispo dos San tos, que é recém-formada e aguarda o exame da OAB, em março, para poder advogar. Mas, se já fosse advogada, não gostaria de ter Guilherme de Pádua como cliente. "Não o defenderia", afirmou. Dono da senha número 99, o músico Sílvio Miranda também não via razões para defender o réu. "Aquilo não foi um crime por ciúme, foi bruxaria, magia negra." Para Miranda, que é evangélico, Pádua estaria "tomado pelo demônio". "Se uma pessoa de Deus colocar a mão na cabeça dele, ele cai possesso", disse. (MT) Texto Anterior: DIRETO DO FÓRUM Próximo Texto: Caso une ativistas, sambistas e curiosos Índice |
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