São Paulo, sexta-feira, 24 de janeiro de 1997
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Peritos criticam as milícias de bairro

Debate discute grupos de policiamento

DA REPORTAGEM LOCAL

Representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), do Ministério Público e das polícias Civil e Militar de São Paulo criticaram ontem a criação de milícias de bairro na cidade.
Convocados pela OAB para um debate, os especialistas em segurança pública mostraram-se contra a instalação de grupos privados de segurança para fazer o policiamento nas ruas da cidade, como está acontecendo em Higienópolis, onde moradores fundaram a Abeshi (Associação para o Bem-Estar de Higienópolis).
Segundo um dos dirigentes da OAB, Antônio Fernando Pinheiro, as milícias são ilegais. Ele afirmou que vai entrar nos próximos dias com uma representação junto ao ministério para investigar as ações da entidade.
O presidente do Movimento Viva Higienópolis, Édson Farah, é contra a criação das milícias de bairro, mas defende a doação direta de recursos da população para a polícia. Os dirigentes da Abeshi não responderam aos telefonemas da Folha, na tarde de ontem, para comentar as críticas.

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