São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 1997
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REPERCUSSÃO

Benedita da Silva, senadora (PT-RJ): "Olha, foi bom porque toda aquela peça teatral montada passava a impressão de que ele ia sair dali livre. Minha preocupação era com as testemunhas, que estavam sob uma pressão enorme."

Goffredo da Silva Teles, 92, professor emérito da Universidade de São Paulo - "Eu apóio a decisão do júri. Em minha opinião, em regra, o Tribunal do Júri faz justiça. Mas, independente da pena, é evidente que o Pádua é um homem liquidado pela sociedade. Ele nunca mais poderá viver e trabalhar livremente."

Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas - "Já esperava essa condenação pela mobilização nacional que o caso teve e pela pressão da mídia. Mas o júri exacerbou a pena. Uma pena de 12 anos seria suficiente."

Nélida Piñon, presidente da Academia Brasileira de Letras: "Ele mereceria a pena mais severa (30 anos), porque foi um crime absolutamente hediondo."

Valéria Rodrigues, aposentada: "Na minha opinião ele mereceria uma pena menor. A Daniella não era tão santinha..."

Francisco da Rocha, taxista: "Ele tinha que pegar a pena máxima pelo instinto de crueldade com a vítima."

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