São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 1997 |
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Coluna Joyce Pascowitch
SÉRGIO RIBAS; SIMONE GALIB PRONTA ENTREGAAbecedário Se a forma precisa de retoques, Antônio De Franco Neto (foto) entra em cena apoiado na melhor das tradições. Ele pilota três escolas de caligrafia para dar sequência, com o maior orgulho, à história iniciada por seu avô em 1915. Passados mais de 80 anos desde a estréia, com máquinas e computadores se multiplicando mundo afora, o sobrenome do professor virou sinônimo de letras perfeitas. Hoje são os filhos dos filhos dos primeiros alunos que aprendem a armar um mix de arte e escrita. Para subscritar convites ou se preparar -com boas doses caligráficas- para vestibulares e concursos. Quando a interrogação leva à fórmula do sucesso, De Franco tira de letra. E surge todo pimpão dizendo que seu trabalho -que ele chama de pintura- vem cheio de sentimento, arte e beleza. * Quando riscar é arriscar? Quando se escreve uma carta de amor. Onde não coloca sua rubrica? Em acordo de político. Letra de médico ou letra de música? Depende do autor. Em que passaria a borracha? Na miséria nacional. Em casa de tinteiro, a caneta é... Com boa letra até esferográfica serve. Escreveu não leu ... Caligrafia nele. Quem escreve certo por linhas tortas? Só um: Ele. O que o tempo não apaga? A tradição. O que tira de letra? Letra feia. Para quem mandaria um abaixo-assinado? Para o Congresso Nacional. O que está escrito nas estrelas? Que o Brasil vai chegar lá. Para quem daria uma aula especial? Para o papa. Quando a tinta borra, é hora de ... Pensar onde errou. Montblanc ou Lamy? Coluna do meio. Para quem mandaria um convite? Para Madre Teresa de Calcutá. Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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