São Paulo, segunda-feira, 27 de janeiro de 1997
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Equipes culpam gramado pelo fraco desempenho

ARNALDO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Corinthians e Lousano Paulista responsabilizaram a chuva, que deixou o gramado do Canindé encharcado, pela fraca atuação na final da Copa São Paulo.
O técnico Adaílton Ladeira, do Corinthians, foi contrário à realização do jogo. "Foi um desrespeito com os atletas e a torcida", reclamou Adaílton Ladeira, técnico do Corinthians. "Só não adiaram o jogo porque era de juniores."
Atrapalhados pelas poças d'água, os dois times tiveram dificuldades para criar jogadas, principalmente no primeiro tempo. "Não dava para tocar a bola", reclamava o meia Claudinho, principal jogador do Paulista.
Mais adaptados ao estado do gramado, os dois times melhoraram um pouco no segundo tempo.
Como o jogo estava truncado e nervoso, o juiz Sílvio César Talarico não poupou cartões para os dois lados. Dos 28 jogadores que estiveram em campo, só 7 não receberam cartão, 5 do Paulista, 2 do Corinthians.
Marinho e Deco, do Corinthians, e Erasmo, do Paulista, receberam cartão vermelho. Giba, técnico do Paulista, também foi expulso.
Na prorrogação, o jogo tornou-se mais emocionante. O Corinthians marcou com Washington, de cabeça, logo a 1min.
O time, no entanto, não soube segurar a vantagem. Aos 5min do segundo, o Paulista empatou, com gol de Neno, que deu um belo chute de longa distância.
Com o empate de 1 a 1, a decisão acabou sendo nos pênaltis. O Paulista venceu por 4 a 3.

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