São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 1997 |
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Firmeza de convicções O deputado Wellington Fagundes (PL-MT) é um dos parlamentares do chamado baixo clero do Congresso. No ano passado, disse ao líder de seu partido na Câmara, Valdemar Costa Neto (SP), que se inclinava a votar contra a reeleição. No começo do mês, Fagundes foi ao gabinete de Eduardo Jorge, secretário-geral da Presidência, em um dos muitos encontros que o governo promoveu para cabalar votos pela reeleição. Anteontem, Costa Neto, aliado de Maluf (PPB) e inimigo mortal de Sérgio Motta (Comunicações), fazia um último esforço para tentar barrar a reeleição. Às 19h53 de terça, Costa Neto avistou Fagundes no plenário da Câmara. A emenda da reeleição estava prestes a ser votada. Costa Neto perguntou: - E aí, Wellington. Se decidiu? Wellington Fagundes disse decididamente: - Ainda estou indeciso! Cinco minutos depois votou. A favor da reeleição. Texto Anterior: Manobra; Ponto de equilíbrio; O novo Getúlio; Muro engajado; Bomba-relógio; Painho pefelista; Visão paraense; Eufemismo parlamentar; Confusão à vista; Caça a Maluf; Ver para crer; Desgraça alheia; Mão dupla; Operação financeira; Mandrake fracassado; Visita à Folha Próximo Texto: FHC prega 'trabalho sem arrogância' para 2º turno Índice |
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