São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 1997
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Quércia acusa 'compra de voto'

DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-governador Orestes Quércia (PMDB) afirmou que a reeleição foi aprovada graças a métodos espúrios. "A pressão desonesta sobre o Congresso, com compra de votos, desnudou a tal modernidade do PSDB", disse.
Quércia lamentou a adesão da maioria da bancada peemedebista à reeleição, mas descartou a idéia de prosseguir na luta interna depois da vitória da ala governista.
"O que eu quero agora é somar o partido em São Paulo", afirmou Quércia, que, antes de pensar em eventual candidatura ao governo paulista em 98, será obrigado a disputar com os governistas do PMDB o controle do diretório paulista da legenda.
Junto com a declaração de que seus planos imediatos são estaduais, Quércia desenvolveu um curioso raciocínio para justificar que, no seu entender, Paulo Maluf (PPB) saiu fortalecido no episódio da emenda.
"Se o Fernando Henrique não pudesse ser candidato em 98, todos os partidos lançariam candidatos. Agora, só o Maluf pode se lançar com chance e os outros estão amarrados", acha.

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