São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 1997
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Governo perdeu US$ 500 mi

CLÁUDIA TREVISAN
DA ENVIADA ESPECIAL

Jorgina Maria de Freitas Fernandes integrou uma quadrilha que desviou cerca de US$ 500 milhões da Previdência, segundo cálculos do procurador-geral do INSS, José Weber Holanda Alves.
A quadrilha atuou basicamente durante os anos de 1990 e 1991 e era formada por cerca de 15 pessoas, entre advogados, juízes, funcionários do Judiciário e procuradores do INSS.
A advogada Jorgina é a única que ainda não foi presa. Em 1992, ela foi condenada a 14 anos de prisão e fugiu do Brasil.
Em 1994, o governo brasileiro a localizou em Miami, onde ela tinha negócios e imóveis. O governo pediu a prisão e extradição da advogada, o que foi concedido, mas ela fugiu para a Costa Rica.
Jorgina iniciou um processo em nome de uma pessoa (Marcelino Cleto Toledo) sem ter autorização para tanto e continuou a representar outra pessoa (Assis dos Santos) mesmo depois de sua morte.
Nesses dois casos, ela recebeu US$ 34,3 milhões -que o governo quer recuperar.
(CT)

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