São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 1997 |
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OS GOLPES OS GOLPES Benzedeira - É um outro golpe famoso. Mulheres, dizendo-se benzedeiras, entram nas casas das vítimas e exigem algum objeto de valor e estimação (colar, anel, brinco) para ser embrulhado em um papel especial. O embrulho tem de ficar cerca de cinco dias fechado para que a casa fique "benzida". No momento de embrulhar a jóia, a golpista a troca por algum objeto. A vítima só descobre o golpe depois de cinco dias. Bucha de caminhão - Um golpe também simples, mas que prejudica muita gente. Estelionatários vendem buchas de caminhão pintadas de dourado como sendo alianças de 18 quilates. Cheque no chão - Esse golpe lesou muitos paulistanos no centro da cidade. O estelionatário deixa um cheque na rua. Quando uma pessoa se abaixa para pegá-lo, uma companheira do golpista se aproxima da vítima. Nesse momento, o estelionatário se aproxima das duas. Ele agradece por terem achado o cheque que supostamente havia acabado de perder e oferece uma recompensa. Geralmente diz que é dono de uma loja na região e oferece algum produto de recompensa. A cúmplice acompanha o parceiro para apanhar a recompensa e deixa sua bolsa como demonstração de confiança na vítima. Ela retorna com a recompensa e quando a vítima vai receber a sua, também deixando a bolsa, a golpista foge. Bilhete premiado - O golpe é aplicado de forma semelhante ao do "cheque no chão", só que o estelionatário, geralmente dizendo ser do interior, apresenta um bilhete premiado de loteria e pede ajuda para uma vítima. Quando a vítima vai sacar o dinheiro, o golpista foge com o dinheiro ou algum objeto de valor que ela havia deixado como garantia. Texto Anterior: Golpista faz cara de choro Próximo Texto: Mulher troca TV por 'ouro' Índice |
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