São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 1997
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Indústria de cerveja vai investir este ano US$ 1 bi

DA SUCURSAL DO RIO

A indústria de cerveja planeja investir este ano aproximadamente US$ 1 bilhão, devendo o setor, até meados de 98, inaugurar cinco fábricas novas e duas modernizadas.
A informação foi dada ontem, no Rio, pelo superintendente do Sindicato Nacional da Cerveja, Marcos Mesquita, durante entrevista na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Os investimentos de 97, segundo Mesquita, deverão ficar na média histórica dos últimos anos. As novas fábricas que deverão ser inauguradas até a metade de 98 aumentarão a capacidade de produção de cervejas do país em 1,8 bilhão de litros.
Em 96, a produção de cerveja alcançou 8 bilhões de litros e a previsão do setor é que no ano 2000 ela alcance 10 bilhões de litros. O consumo per capita (por pessoa) do país vem crescendo a uma taxa entre 4% e 5%, enquanto o mercado cresce a uma taxa entre 6% e 7%.
As novas fábricas a serem inauguradas serão no Ceará (uma da Kaiser e outra da Antarctica), na Bahia (Schincariol), Sergipe (Brahma) e Rio Grande do Sul (Brahma). Serão modernizadas as fábricas da Antarctica em Joinville e da Brahma em Lajes, ambas em Santa Catarina.
O setor de refrigerantes apresentou em 96 um crescimento do mercado de 8,7%, atingindo uma produção de 9,9 bilhões de litros, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes. Para 97, a previsão de crescimento é de 8%.
Em 96, o setor de refrigerantes investiu US$ 600 milhões, contra US$ 488 milhões no ano anterior.
O conjunto -os setores de cervejas, refrigerantes e de bebidas destiladas- faturou em 96 um total de US$ 17,6 bilhões, sendo US$ 8,8 bilhões no de cervejas, US$ 6,8 bilhões no de refrigerantes e US$ 2 bilhões no de destilados.

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