São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 1997 |
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Artista veio à Bienal em 87
CELSO FIORAVANTE
No ano seguinte, expôs "Nero Pintando". O fogo enquanto poder criador e destruidor é uma recorrência em sua obra. Em 1980, foi à 39ª Bienal de Veneza, onde apresentou o trabalho "Heróis Espirituais da Alemanha", em que citava personagens ambíguos da história alemã. Foi muito criticado na época ao ser identificado com ideais nazistas. Em 1984, foi o primeiro artista alemão a ter uma retrospectiva no Israel Museum, em Jerusalém. Kiefer passou a se interessar pelo judaísmo e estudar a cabala. Participou da 19ª Bienal de São Paulo, em 1987, com quatro telas e uma escultura. Depois daquela visita, realizou uma série de obras a partir de fotografias aéreas da cidade de São Paulo. A Tate Gallery, em Londres, comprou uma delas, "Lilith", nome dado, segundo a tradição judaica, à segunda mulher criada na Terra, uma encarnação do diabo que possui o poder da destruição. (CF) Texto Anterior: Kiefer volta ao país, dez anos depois Próximo Texto: Masp abre temporada 97 somando geometria à cor Índice |
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