São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Matinê e catálogo são opções baratas nos EUA

ADRIANE GRAU
ESPECIAL PARA A FOLHA, EM SAN FRANCISCO

É fácil ver que CDs, livros, fitas de vídeo e ingressos de cinema saem bem mais em conta em San Francisco do que em São Paulo.
Além dos preços anunciados na TV, em jornais e nos catálogos, há sempre um jeitinho de contornar os preços, como comprar pelo correio para escapar do imposto de 8,75% praticado na Califórnia ou frequentar matinês.
As vantagens começam nos ingressos de cinema. Como em outras cidades, a primeira sessão do dia custa entre US$ 3,5 e US$ 5, enquanto as outras custam US$ 7.
Ao contrário do Brasil, os CDs custam mais baratos logo que são lançados. Na Tower Records, eles começam em US$ 8,99 e vão até US$ 29,99, caso dos importados.
Na concorrente Virgin Megastore, os lançamentos são vendidos por US$ 11,99, os de catálogo custam em média US$ 15,99 e os importados variam de US$ 19,99 a US$ 33. O álbum duplo do filme "Evita" custa US$ 20,99.
Nas livrarias, vale sempre pedir o paperback, que é a encadernação mais barata, disponível a partir da segunda edição. Todos os títulos são lançados em capa dura, ou hardcover, que custa o dobro da edição mais barata.
O preço de capa vale em todo o país, mas as maiores cadeias enviam pelo correio para outros Estados e aí não podem cobrar imposto de venda. Também oferecem carteirinhas de membros, que dão desconto de 10%. "Santa Evita", de Tomas Eloy Martinez, acaba de ser lançado em capa dura por US$ 23, já "Sleepers", de Lorenzo Carcaterra está na vigésima edição e custa US$ 6,99.

Texto Anterior: Argentina taxa o lucro do 'produto cultural'
Próximo Texto: Coluna Joyce Pacowitch
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.