São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 1997
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Fidel critica plano americano para Cuba

País 'não está à venda', diz presidente

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O presidente de Cuba, Fidel Castro, rechaçou ontem o plano norte-americano de ajuda à "transição para a democracia" em seu país. "Cuba não está à venda", afirmou o presidente cubano.
Anteontem, o governo dos EUA divulgou documento com as medidas que pretende adotar após a morte, renúncia ou substituição de Fidel no poder em Cuba.
Esse plano foi elaborado por exigência do Congresso, feita quando se aprovou a lei Helms-Burton, sancionada em 1996, que amplia o embargo econômico dos EUA contra Cuba.
O governo dos EUA pretende fazer ampla divulgação em Cuba do programa de apoio ao país após a saída de Castro do poder. Ele inclui investimentos entre US$ 4 bilhões e US$ 8 bilhões ao longo de seis anos.
A rádio Martí, que os EUA usam para fazer propaganda ideológica em Cuba, está transmitindo o conteúdo do projeto desde ontem.
Castro, 69, disse que o esforço americano para derrubá-lo vai fracassar "como todos os outros". Ele está no poder desde 1959.
(CELS)

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