São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 1997 |
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Falha inutiliza chips de caixas e satélites
LUCIA REGGIANI
Os 60 mil leitores de cartões receberam carga do software atualizado de junho a agosto últimos, a um custo de US$ 600 mil. Pelos seus sistemas circulam dados de 14 milhões de cartões de débito de mais de 50 bancos e de 8 milhões de cartões de crédito Mastercard e Diners. Em 31 de dezembro deste ano, a empresa deve concluir o processo internamente -seus dois mainframes IBM processam cerca de 4 milhões de linhas de programas. Troca física Além dos programas, os bancos têm de acertar o relógio e o sistema operacional da máquina para quatro dígitos, um trabalho a cargo dos respectivos fabricantes. Muitas instituições serão obrigadas a substituir os cartões de débito e crédito com tarja magnética. É o caso dos cartões do Bradesco e do BB, que utilizam um sistema que não permite regravação. Segundo Costa, os cartões da Credicard e do banco Itaú não precisam ser trocados porque a data não afeta o processamento. Já os smart cards, cartões com chips, e seus leitores terão apenas de receber uma carga de software. Outro complicador são os dados gravados em memória não-volátil (Eprom), que não admite regravação: o chip tem de ser substituído. Por conta disso, o Bradesco trocará os chips de memória de cerca de 500 estações de satélite. Outras instituições terão de substituir chips de terminais de caixa. No Brasil, o ajuste no setor financeiro está sendo coordenado pela Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos). Nos EUA, o Federal Reserve (banco central) já cobrou ajustes das agências de bancos brasileiros. Para o Fed, o bug do milênio, se não for solucionado, põe em risco a economia mundial. (LR) Texto Anterior: Bancos trocam máquinas, cartões e componentes Próximo Texto: Greenwich acerta os ponteiros dos PCs Índice |
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