São Paulo, sábado, 18 de outubro de 1997
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Ator garante sucesso de 'O Pacificador'

ADRIANE GRAU
ENVIADA ESPECIAL A LOS ANGELES

A chegada do ator George Clooney, 38, à sala onde seis jornalistas o aguardavam, no hotel Four Seasons, em Beverly Hills, não causou tanta sensação quanto o momento em que ele se levantou para sair.
As três mulheres presentes disfarçam mal e todas dão uma olhadinha no traseiro do ator, vestido em "black jeans" desbotado e camiseta preta esgarçada.
Minutos antes ele havia explicado justamente por que não se considera um símbolo sexual. "Na verdade, sou apenas um cara comum", diz. "Mas, como a fama chegou tarde, as mulheres me vêem como um ator amadurecido e não como um jovem galã."
Antes de garantir na bilheteria as apostas no estúdio DreamWorks em "O Pacificador", George Clooney ficou conhecido como o dr. Douglas Ross da série de TV "E.R.", transmitida em mais de 120 canais ao redor do planeta.
Clooney está trabalhando no filme de guerra "The Thin Red Line", com o diretor Terrence Mallick, e se preparando para lançar sua produtora Mirador em "His Promised Land", sobre o ex-escravo John P. Parker.
(AG)
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Folha - Em "O Pacificador", você passa por várias provas de resistência física, correndo e fugindo de explosões. Seria esse o filme mais difícil de sua carreira?
George Clooney - Para um ator, não há nada mais difícil que uma série semanal de TV. Trabalho até 17 horas por dia filmando "E.R." falando algo como latim, pois não entendo nada de medicina. Além disso, as cenas são longas, sem cortes.
Folha - Você parece estar fazendo todos os filmes de uma vez só. Está tentando aproveitar a fama?
Clooney - Estou tentando trabalhar o máximo que posso. Trabalho sete dias por semana. Não quis arriscar acordar quando eu tiver 60 anos e imaginar o que teria acontecido se eu tivesse tentado.

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