São Paulo, domingo, 19 de outubro de 1997 |
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Dodô continua jejum de gols
ARNALDO RIBEIRO
O São Paulo tentou reverter a má fase preparando um trabalho de reforço muscular, mas Dario Pereyra concluiu que o problema de Dodô era "estresse mental". Como a nova diretoria ainda não aprovou a contratação de um psicólogo, Dodô vem sendo acompanhado de perto pelo treinador, que conversa com ele diariamente. "O Dodô não está jogando mal. Ele está criando as jogadas para os companheiros. Estão falando muito dele porque o centroavante vive de gol", disse Dario. Mas os números do Datafolha comprovam a queda de desempenho do atacante em relação ao primeiro semestre, quando foi artilheiro do Paulista, com 19 gols. Hoje, Dodô é mais exigido, mais caçado, mais individualista, mais indisciplinado em campo e, fundamentalmente, menos preciso. Ele erra mais passes (22,6% contra 17,1% do Paulista), dribla mais (4,8 contra 4,0 por jogo), sofre mais faltas (4,6 contra 3,1), recebe mais bolas (30,2 contra 27,3), perde mais bolas (6,9 contra 6,1) e erra mais finalizações (47,6% contra 43,8%). No Paulista, Dodô não levou nem sequer um cartão amarelo. No Brasileiro, já tomou quatro. "Acho normal ter uma queda. Mas logo vou me recuperar", afirmou Dodô. (AR) Texto Anterior: Indisciplina ameaça times Próximo Texto: Derrota corintiana aprofunda crise Índice |
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