São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 1997
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Imóvel na planta é tema de campanha

WALTER WIEGRATZ
DA REPORTAGEM LOCAL

O Secovi-SP (Sindicato da Empresas de Compra, Venda e Locação de Imóveis) lança hoje campanha de esclarecimento ao consumidor sobre a lei que regula a aquisição do imóvel na planta.
Segundo Ricardo Yazbek, presidente do Secovi-SP, a campanha quer dar, a partir da popularização da lei nº 4.591, de incorporações imobiliárias, condições para que o consumidor "seja mais seletivo e criterioso ao comprar um imóvel".
A campanha surge no momento em que o consumidor se encontra receoso com os recentes acontecimentos envolvendo a maior construtora do país, a Encol.
Yazbek afirma que o caso da Encol "passou a impressão de generalidade, mas não é. A Encol é uma exceção".
Para reforçar essa idéia ele diz que a força do mercado é medida pela atuação regional de pequenas e médias construtoras. "A Encol pecou pelo gigantismo", afirma.
Mesmo assim, a Encol não tinha o registro de grande parte de suas incorporações, condição básica prevista na lei.
Para Walter Francisco Lafemina, vice-presidente do Secovi, "ninguém imaginava que a Encol fosse cometer um erro tão primário".
A dúvida se as construtoras estão agindo dentro ou fora da lei só será respondida com a "criação de um código de ética, que fiscalize a atuação do setor". Enquanto o código de ética não vem, "a melhor alternativa é tornar a lei conhecida por todos", diz ele.
A lei tem como objetivos básicos tratar da aquisição de imóveis na planta, garantir os investimentos e assegurar a fiscalização no andamento da obra.
Está prevista também a necessidade do registro da incorporação para que a empresa possa construir e vender os imóveis. Em caso de qualquer paralisação nas obras, por mais de 30 dias, a assembléia dos compradores pode trocar o construtor e o incorporador.

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