São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 1997
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Primeiro round; Mosca azul; Cuidando do seu; Trincheira fisiológica; Manobra inesperada; Noiva oferecida; Conhecimento de causa; Em busca de identidade; Comprou a briga; Olhar de desconfiança; Serviço pela metade; Balaio grande; Acervo de virtudes; Agrado indireto; Visita à Folha

Primeiro round
Senadores candidatos a governador em 98 tentam amanhã, no Senado, aprovar resolução fixando que pelo menos 70% do dinheiro das privatizações estaduais seja usado para abatimento de dívida pública. Para evitar a farra eleitoral, eles alegam.

Mosca azul
Sepúlveda Pertence (STF), uma das opções da oposição para 98, vai a Recife no fim-de-semana. Oficialmente, para um encontro de magistrados. Mas está acertada também uma conversa com Arraes (PSB).

Cuidando do seu
O governo mobilizou sua tropa de choque para estar presente hoje na Comissão de Constituição e Justiça. Alvo: abater a CPI do Proer, cuja criação deve ser votada na comissão. Inocêncio (PFL) já garantiu presença.

Trincheira fisiológica
A Comissão de Minas e Energia da Câmara criou subcomissão com o objetivo declarado de estudar a reestruturação do setor elétrico. Objetivo oculto: pressionar e influir na indicação de nomes para dirigir a Aneel.

Manobra inesperada
Amin lançou ontem, em reunião da Executiva do PPB, o nome de Maluf para sucedê-lo na presidência do partido. De manhã, havia passado por São Paulo e acertado tudo com Maluf. Uma ala é adversária de Amin.

Noiva oferecida
O secretário de Energia do Ministério das Minas e Energia, Peter Greiner, se ofereceu para ser ouvido na Câmara sobre a reestruturação do setor elétrico. Motivo: mostrar credenciais para uma vaga na diretoria da Aneel.

Conhecimento de causa
Piada que circulava ontem na Câmara: a exemplo de Naji Nahas, o traficante Escadinha também quer um júri de elite para tratar do seu caso. Seria integrado por Ronivon Santiago, Pedrinho Abrão e Marquinho Chedid.

Em busca de identidade
Os relatórios das reuniões semanais de tucanos na casa de José Aníbal (SP) devem se transformar em um documento para discussão no congresso do PSDB no mês que vem. Ontem, era a vez de Malan dar o seu recado.

Comprou a briga
De Paulo Bornhausen (PFL), sobre ONGs ambientalistas lhe darem o título de "Inimigo Público nº 1 da Mata Atlântica": "Eu os desafio a abandonar a crítica ditatorial e a vir discutir o meu projeto aqui na Câmara".

Olhar de desconfiança
Pegou mal no STF o fato de Nelson Jobim, que esteve em Mônaco em evento bancado por entidades dirigidas por Mario Garnero, ter pedido vistas ontem ao processo no qual o empresário é réu. Para colegas, ele deveria se declarar impedido.

Serviço pela metade
FHC conversa em breve com Luís Eduardo Magalhães para avaliar se vale a pena convocar o Congresso em janeiro. Nenhum dos dois, porém, crê que seja possível aprovar, com tramitação completa, as reformas administrativa e da Previdência.

Balaio grande
A cúpula do PTB almoça amanhã com FHC. Vai dizer que o partido apóia a reeleição do presidente em 98 e que gostaria de um lugar formal na coligação.

Acervo de virtudes
Advertência de Delfim a pepebistas, sobre Requião pretender disputar o Planalto: "Não o subestimem. Ele tem quase todos os defeitos indispensáveis para ser eleito presidente".

Agrado indireto
Depois de estar com David Zylbersztajn em um almoço de homenagem ao embaixador Flecha de Lima, Maluf disse que, se eleito governador paulista, manteria o tucano na Secretaria de Energia. Ele é genro de FHC, a quem Maluf gosta de agradar.

Visita à Folha
O reitor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Antonio Manoel dos Santos Silva, visitou ontem a Folha, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado do assessor-chefe de comunicação e imprensa, José Roberto Ferreira.

TIROTEIO
De Sérgio Carneiro (PDT-BA), sobre Sérgio Motta (Comunicação) já ter dito que o preço do telefone cairia de R$ 1,2 mil para R$ 300 e de R$ 300 para R$ 80:
- Se continuar assim, quando estiver mais perto da eleição, ele anunciará que o telefone vai ser de graça. E, se bobear, o cidadão ainda leva como brinde um cheque de R$ 200 mil.

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