São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 1997
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Imigrantes deve ficar bloqueada até sexta

DA REPORTAGEM LOCAL

O trecho da rodovia dos Imigrantes (que liga a cidade de São Paulo à Baixada Santista) bloqueado na noite de anteontem deve continuar parcialmente fechado pelo menos até sexta-feira.
O fechamento da rodovia ocorreu na altura do km 33,3 (em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo), sentido litoral-São Paulo.
Ele foi causado pelo afundamento, de cerca de 2 centímetros, das pistas próximas a uma ponte na rodovia.
As quatro pistas nesse trecho da Imigrantes foram totalmente bloqueadas das 20h30 de anteontem até as 6h de ontem. Duas das quatro pistas vão continuar fechadas até que as obras acabem.
"Se o tempo ajudar, pretendemos acabar as obras na próxima sexta-feira", disse Arnaldo Silva Júnior, gerente de conservação da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), órgão responsável pela conservação da Imigrantes.
O problema foi provocado pelo rompimento de uma tubulação existente na pista que recolhe as águas das chuvas. Com esse rompimento, as águas deslocaram o aterro que fica embaixo da laje que liga a pista a uma ponte. Sem o aterro, a laje ficou sem sustentação e correndo o risco de rachar.
Funcionários da Dersa abriram um buraco na laje para refazer a tubulação e colocar o aterro de volta no lugar.
Anteontem à noite, houve um temor de que a estrutura da ponte pudesse ter sido comprometida, e, por medida de segurança, a Dersa desviou todo o tráfego para a rodovia Anchieta.
Intacta
Ontem, técnicos examinaram a região e concluíram que a estrutura da ponte "está completamente intacta". "Não existe qualquer dano na estrutura da ponte no km 33,3 da pista norte da Imigrantes", informava nota divulgada ontem.
"A viga de transição (a laje) não tem nada a ver com a estrutura da ponte. Ela é só uma ligação entre a ponte e a pista", disse o assistente da direção de operações da Dersa, Sebastião Ricardo.
Veículos pesados
Ontem, a Dersa decidiu manter a proibição de tráfego dos veículos pesados naquele trecho. O medo é que a pressão feita pelos caminhões e ônibus afete a laje -que está sem sustentação pela falta de aterro- e ela acabe cedendo.
Até agora, afirma Arnaldo Silva Júnior, não houve problemas com a laje. Se ocorresse alguma rachadura, ela teria de ser reformada ou reconstruída.
A restrição não está sendo feita a carros de passeio. Eles podem passar nas duas pistas abertas. "Eles não oferecem risco, até porque as duas pistas liberadas estão totalmente seguras", afirmou Salvador Ricardo.

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