São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 1997 |
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Metodologias são diferentes
DA REDAÇÃO As diferenças entre as taxas de desemprego do IBGE (que estão em torno de 6%) e as do Seade-Dieese estão na metodologia. As principais são as seguintes:1) o IBGE inclui na PEA (População Economicamente Ativa) pessoas com 15 anos ou mais, enquanto o Seade-Dieese considera com 10 anos ou mais (desde que trabalharam ou procuraram emprego); 2) o conceito de desempregado é mais amplo para o Seade-Dieese do que para o IBGE. O Seade-Dieese trabalha com conceitos de desemprego oculto por trabalho precário e por desalento. O IBGE só usa o conceito de desemprego aberto (pessoa que trabalhava, foi demitida ou se demitiu, procura emprego e não acha). Para o Seade-Dieese, seria desempregada, por exemplo, pessoa que procurou trabalho nos últimos sete dias (da pesquisa), mesmo tendo feito "bicos". Há ainda o desemprego por desalento, de pessoas que desanimaram de sair periodicamente à procura de vaga. Texto Anterior: Desemprego de 16,3% é recorde em SP Próximo Texto: Renda de ocupados permanece estável Índice |
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