São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 1997
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Provedores são contra

DA REPORTAGEM LOCAL; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Sucursal de Brasília
Os provedores de acesso à Internet manifestaram-se contra as declarações do ministro Sérgio Motta.
Segundo o presidente da Abranet (Associação Brasileira de Provedores de Internet), Antonio Tavares, "se as teles oferecerem serviço, as empresas privadas poderão quebrar".
A Abranet enviou carta de protesto à Presidência da República. No documento, a entidade solicita ao presidente Fernando Henrique Cardoso "um estudo cuidadoso sobre as consequências para o futuro da Internet comercial no Brasil".
Para a Abranet, a entrada das companhias estatais representa a volta ao monopólio, uma vez que essas empresas são detentoras de linhas telefônicas.
Debate
Uma audiência pública na Câmara dos Deputados foi a solução encontrada pelo Comitê Gestor da Internet para debater a liberação das teles como provedores de acesso.
Na reunião foi feita uma denúncia contra a Companhia Telefônica Brasil Central (CTBC), de Uberlândia (MG).
Essa empresa teria feito uma parceria com dois provedores locais. A companhia se encarregaria de dar linhas telefônicas e modems e ficaria com 60% do faturamento.
O Ministério das Comunicações prometeu investigar o caso e intervir, se comprovado.
Em Brasília, provedores estariam anunciando parceria com a Telebrasília para acesso à rede. A Telebrasília nega qualquer acordo com provedores.

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