São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 1997 |
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Campanha acaba amanhã
CLÓVIS ROSSI
A tensão é tanta que a aliança opositora prefere manter em segredo parte do percurso da caravana com que fechará hoje a campanha na Província de Buenos Aires. Motivo: evitar incidentes e o aproveitamento eleitoral que o governo faz deles. Na semana passada, o presidente Menem acusou um não especificado deputado aliancista de ter participado das depredações ocorridas durante a estada de Clinton. Hoje, em resposta, Carlos "Chacho" Alvarez, um dos líderes aliancistas e pré-candidato presidencial, apresenta queixa contra o presidente, por calúnia. "O presidente não tem limites. Uma coisa é estar preocupado com a derrota e outra é mentir impune e irresponsavelmente", diz "Chacho". A acusação de Menem refere-se, na verdade, a Floreal Gorini, comunista que encabeça a lista da coalizão Esquerda Unida. Gorini de fato comandou parte da marcha de protesto contra Clinton. Ele foi eleito, em 1993, pela Frente Grande, que "Chacho" então liderava, mas da qual o Partido Comunista se afastou em seguida. Já o peronismo deixou para amanhã o encerramento de sua campanha na Província de Buenos Aires. (CR) Texto Anterior: Menem ataca 'golpe de Estado da mídia' Próximo Texto: Corte autoriza cadeira elétrica que queima executados Índice |
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