São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 1997
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Fotos mostram o Tibete de Gere

ADRIANE GRAU
DA ENVIADA ESPECIAL

O ator Richard Gere descobriu o budismo quando tinha 25 anos. Sentado no quarto de um luxuoso hotel em Beverly Hills, ele afirma se esforçar para emanar paz e felicidade enquanto conversa com a reportagem da Folha.
Sobre a mesa, o livro "Pilgrim", editado para arrecadar fundos para os refugiados tibetanos, recheado de fotos tiradas por Gere.
(AG)
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Folha - Por que resolveu tornar público um trabalho tão pessoal?
Richard Gere - Mostrei as fotos a uma amiga que ajuda a arrecadar fundos para os refugiados tibetanos. Foi ela quem me chamou a atenção para o fato de podermos ganhar dinheiro para a causa se editássemos um livro.
Folha - O que você acha que as fotos têm de especial?
Gere - A fotografia não está na câmera, está no seu coração. São fotos dos meus sentimentos. Se outra pessoa tirasse a mesma fotografia, não teria a mesma imagem.
Folha - Por que é importante mostrar o Tibete ao mundo?
Gere - Quando fui para lá com meu professor, que não visitava o país desde 1959, as pessoas faziam fila para serem abençoadas por ele. Na comunidade exilada, as pessoas continuam capazes de emanar amor e alegria.
Folha - É difícil conciliar o astro e o homem religioso?
Gere - Quando as pessoas começam a falar sobre Hollywood e estrelismo, não sei nada. Não me considero uma estrela. Sou apenas um trabalhador.

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