São Paulo, terça-feira, 28 de outubro de 1997 |
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Clinton confia nas 'bases da economia'
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS O presidente Bill Clinton disse que está confiante de que a estabilidade da economia dos EUA é grande e não será abalada pela queda na bolsa de valores de Hong Kong, disse um porta-voz do governo norte-americano ontem."O presidente seguiu os acontecimentos do dia", disse o porta-voz Mike McCurry. "Ele está confiante de que as bases da economia do país são fortes, e é isso que importa", afirmou. McCurry descreveu a queda na bolsa no sudeste asiático como "uma mera fração das quedas anteriores". Ele afirmou ainda que não há motivo para pânico. "Queremos que todos respirem profundamente e pensem no que somos. Este é um mercado que tem se comportado de uma forma extremamente boa nos últimos tempos. Por isso, nós devemos manter a calma", disse o porta-voz do governo. McCurry não quis comentar que tipo de medidas podem ser tomadas no caso de o mercado continuar em baixa. Disse ainda que o secretário do Tesouro e toda a sua equipe estavam acompanhando de perto toda a movimentação dos mercados. Discurso Na hora em que o problema foi registrado em Hong Kong, o presidente Bill Clinton fazia um discurso, no qual assinalou a forte economia do país e o decrescente déficit conseguidos por seu governo. McCurry disse que o presidente pediu mais informações e conversou pessoalmente com o secretário do Tesouro, Robert Rubin. McCurry foi o único funcionário do governo dos EUA a dar declarações sobre a queda nas bolsas. Funcionários da Secretaria do Tesouro, da Receita Federal ou da Comissão de Ações da Bolsa se negaram a fazer qualquer comentário sobre o problema. Na quinta-feira passada, quando, pela primeira vez, variações na bolsa de valores de Hong Kong foram sentidos no mercado norte-americano, funcionários do governo dos EUA afirmaram que estavam acompanhando os acontecimentos e que duvidavam que os problemas no sudeste asiático causassem problemas fortes nos EUA. Texto Anterior: Presidente do BID não vê risco imediato Próximo Texto: Presidente do BID não vê risco imediato Índice |
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