São Paulo, domingo, 2 de novembro de 1997 |
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A GLOBALIZAÇÃO TIRA PODER DOS ESTADOS NACIONAIS?; O SURGIMENTO DOS BLOCOS É UM MOVIMENTO EM FAVOR DA GLOBALIZAÇÃO OU UMA REAÇÃO A ELA?; AS EMPRESAS MULTINACIONAIS ESTARIAM TOMANDO O LUGAR DOS GOVERNOS NACIONAIS E TOMANDO DECISÕES EM SEU LUGAR? A GLOBALIZAÇÃO TIRA PODER DOS ESTADOS NACIONAIS? A maioria dos teóricos tende a crer que sim. Uma parte deles não vê, entretanto, os Estados como meras "vítimas". Ao suprimir o controle de câmbio, determinado governo abre suas fronteiras para a entrada e saída de capitais. Esse governo pode considerar que isso será positivo para o país. O SURGIMENTO DOS BLOCOS É UM MOVIMENTO EM FAVOR DA GLOBALIZAÇÃO OU UMA REAÇÃO A ELA? Não há uma única resposta a essa pergunta. Para alguns, os blocos regionais estão sendo o primeiro passo para um modelo maior de globalização do comércio de bens e serviços. Para outros, os blocos regionais tendem a criar uma lógica interna de acomodamento, de proteção a certas normas. AS EMPRESAS MULTINACIONAIS ESTARIAM TOMANDO O LUGAR DOS GOVERNOS NACIONAIS E TOMANDO DECISÕES EM SEU LUGAR? Vamos por partes. Há alguns temas em que os Estados e seus governos permanecem soberanos. No Mercosul, a Argentina não definirá em conjunto com o Brasil políticas de saúde pública ou salários de professores primários. A lógica de abertura comercial é propícia para a expansão dos negócios das empresas multinacionais. O que não significa, necessariamente, que são elas que ditam as regras do jogo. Texto Anterior: FHC aponta novo limite à ação dos Estados nacionais Próximo Texto: Intercâmbio aproxima países e anuncia "cultura global" Índice |
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