São Paulo, quinta-feira, 6 de novembro de 1997
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Tractebel culpa o crash global

PATRICIA ZORZAN
DA REPORTAGEM LOCAL

Última colocada na disputa pela privatização da CPFL, a Tractebel atribuiu seu mau desempenho no leilão à crise que atingiu as Bolsas.
"As repercussões e as consequências dos problemas do mercado financeiro internacional prejudicaram bastante o nosso desempenho", afirmou Gil Maranhão Neto, diretor responsável pela Tractebel no Brasil.

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Folha -Quanto a Tractebel ofereceria pela CPFL antes do crash?
Gil Maranhão Neto - A crise gerou uma série de incertezas que os concorrentes locais não têm.
Folha - A confiança deles na economia brasileira é maior?
Maranhão - Não é falta de esperança com relação à economia brasileira. São incertezas geradas, por exemplo, quanto a custos de captação para financiamento. Folha - A oferta da Tractebel seria superior à vencedora?
Maranhão - Estávamos trabalhando com valores expressivos e competitivos com os números vitoriosos. Para nós teria sido uma boa o adiamento do leilão.

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