São Paulo, segunda-feira, 10 de novembro de 1997 |
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Corinthians não assegura permanência de Candinho
LUIZ CESAR PIMENTEL
Após a vitória sobre o Goiás, o presidente do Corinthians, Alberto Dualib, fez questão de relevar o trabalho do treinador, mas não garantiu sua permanência à frente do time no ano que vem. "Ele foi muito macho ao pegar o time na situação em que estava e conseguir reverter o quadro em três rodadas", disse. Sobre a efetivação do técnico, Dualib, porém, foi reticente. "O Candinho tem contrato com o clube até o final do ano. Mas agora deixa eu ir lá beijar o pessoal", afirmou, antes de deixar o gramado em direção ao vestiário. O vice-presidente de futebol corintiano, José Mansur Farhat, adotou o mesmo discurso. "Se depender da minha vontade, ele fica. Reparem no padrão técnico que o time ganhou com ele. Mas vamos ver", disse. E foi enfático quanto à fuga da segunda divisão. "Não há o que comemorar." Por sua vez, Candinho garante que muita coisa terá que mudar caso optem pela sua permanência. "O Corinthians tem que ser mais profissional para não cometer mais os mesmos erros. Se os dirigentes resolverem pela minha permanência, eu vou fazer minhas exigências também. Aí, vamos ver se encaixa", disse. Sobre os erros a serem sanados, o técnico Candinho aponta mudanças no elenco. "O clube tem uma boa base, mas é preciso melhorá-la. Tem jogadores que vieram e não se adaptaram, outros preferem uma transferência, para ganhar os 15%. E o principal é que para jogar no Corinthians, tem que ter a cara do time." Mudanças que já são programadas pelo vice-presidente. "Primeiro, o clube fará uma avaliação particular da situação. Depois, vamos sentar com o pessoal do Excel para resolver tudo", disse Farhat. Caso o clube não conte com Candinho para a temporada 98, o primeiro nome na lista de preferência é o de Wanderley Luxemburgo, anseio antigo do banco Excel. Texto Anterior: Assim é se lhe parece Próximo Texto: Torcida goiana fica revoltada Índice |
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