São Paulo, segunda-feira, 10 de novembro de 1997 |
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Torcida goiana fica revoltada
LUIZ CESAR PIMENTEL
O clima de desconfiança em relação à partida começara há duas semanas, quando o presidente do clube, Paulo Lopes, afirmou ser contra o rebaixamento de equipes como o Corinthians e deu a entender que poderia favorecer o time paulista caso este precisasse. Anteontem, a princípio, a torcida fez festa para o time. A cordialidade, porém, durou cinco minutos. Após o gol de Mirandinha, insatisfeitos, torcedores iniciaram o coro de "marmelada". Quando Célio Silva marcou o segundo gol, aos 21min do primeiro tempo, muitos torcedores deixaram o estádio, reclamando o dinheiro do ingresso de volta. "O time está parecendo corno conformado. Sabe o que está acontecendo e não faz nada", reclamou o torcedor André Silveira, 21. "Esse coro é uma palhaçada. Eles não sabem o que os jogadores do Goiás estão passando", afirmou o lateral-direito Índio. Na sexta-feira, o presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Ailê Pinheiro, já fazia questão de desmentir o suposto favorecimento de seu time ao Corinthians. Ele afirmou que a equipe só jogaria pelo resultado se ambos precisassem do empate. Nessa condição, o Goiás jogaria para empatar, alegou o dirigente. No mesmo dia, os jogadores receberam um prêmio de R$ 100 mil, a ser dividido, por terem afastado a ameaça do rebaixamento. (LCP) Texto Anterior: Corinthians não assegura permanência de Candinho Próximo Texto: Anteontem Índice |
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