São Paulo, terça-feira, 11 de novembro de 1997 |
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São Paulo investe na macadâmia Brasil produz 1.600 t de noz WAGNER OLIVEIRA
Este ano devem ser processadas 1.600 t da noz, contra 1.300 t em 96, segundos dados da Associação dos Produtores de Macadâmia do Estado de São Paulo. O crescimento da produção aponta Dois Córregos (SP) como a capital da macadâmia do país, superando até cidades do Espírito Santo. Segundo a QueenNut, produtora e processadora da noz na cidade, agricultores locais e a própria empresa produziram a maior parte das 200 t de macadâmia processadas este ano. Atualmente, o Brasil ocupa a 5ª posição mundial na produção da noz, que tem grande consumo principalmente nos EUA e na Austrália. Esses dois países lideram a produção mundial. O Brasil pretende ocupar nos próximos anos o terceiro ou o segundo posto no ranking. A maioria das árvores no país foi plantada no início dos anos 90. A árvore começa a dar frutos entre o quarto e o quinto ano após o plantio e chega à maturidade aos 12 anos. "A produção brasileira deverá alcançar 22 mil t/ano em 2005, quantidade que é produzida hoje pelos EUA. Até lá, a produção brasileira deve estar atingindo seu auge", diz o agrônomo da QueenNut Pedro Luis Blasi de Toledo Piza. A QueenNut foi montada há três anos para processar a noz produzida pela empresa em Dois Córregos (320 km a oeste de São Paulo) e por mais 40 fornecedores do Estado e de Minas Gerais. Com uma área plantada de 350 ha, a empresa realizou este ano a primeira exportação do produto para os EUA. Foram 13 t, compradas por comerciantes do norte dos EUA. "Fomos atrás do mercado, fizemos visitas e estamos certos de que outros negócios serão fechados", diz a proprietária da QueenNut, Maria Teresa Egreja Camargo. Além da primeira exportação, a empresa também comemorou o crescimento no processamento da produção. No primeiro ano, foram 15 t. No seguinte, 70 t e neste ano chegou à marca de 200 t. LEIA MAIS sobre macadâmia na pág. 5-4 Próximo Texto: Noz australiana foi introduzida no país em 1950 Índice |
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