São Paulo, terça-feira, 11 de novembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Funcionários negociam prazo

DA REPORTAGEM LOCAL

O período de oferta de ações aos funcionários da recém-privatizada CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), inicialmente marcado para hoje, deverá ser adiado.
Representantes dos funcionários e da Secretaria da Energia discutiam ontem a possibilidade de adiamento e de extensão do prazo de venda das ações em função do impacto da crise gerada pela queda nas Bolsas de Valores.
Na sexta-feira, os trabalhadores ameaçavam ir à Justiça, caso os prazos não fossem renegociados.
Vicente Andreu, presidente do Clube de Investimentos dos Empregados da CPFL, afirmou ontem que a chance de adiamento é "grande".
Segundo ele, o aumento do deságio oferecido aos empregados -outra reivindicação do grupo- encontra resistências junto à Procuradoria Geral do Estado. "É pouco provável que consigamos isso", afirmou.
As ações que seriam negociadas correspondem às com direito a voto e têm o maior deságio entre as oferecidas aos funcionários: 40%. O clube espera que esse percentual chegue a 70%.

Texto Anterior: SP espera arrecadar mais R$ 7,2 bi com energéticas
Próximo Texto: Consórcio paga R$ 3 bi amanhã
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.