São Paulo, terça-feira, 11 de novembro de 1997 |
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Lançamentos são a arma da Kibon
SUZANA BARELLI
A Gessy Lever não revela quanto pagou pela marca, mas desembolsou quase US$ 1 bilhão por uma empresa que detém 60% do mercado nacional de sorvete, tem três fábricas e cerca de 70 mil pontos-de-venda no país. "A marca teve peso fundamental. Se fosse montar uma indústria de sorvete, o investimento certamente seria menor", admite José Antônio Moreno Martins, diretor de marketing da Kibon. A nova dona da Kibon está mantendo a mesma equipe e planos para o mercado de sorvete. "Continuamos com os lançamentos e investimentos", diz Martins, sem revelar o investimento em publicidade. Segundo ele, uma das primeiras novidades para os consumidores é que a linha de sorvetes deve crescer, ganhando produtos fabricados pela Unilever (a filial brasileira é a Gessy Lever) no mundo. A liderança, diz Martins, foi conquistada nos 56 anos de atuação no país. Somente em 1997, a empresa realizou 20 lançamentos -principalmente novos sabores de sorvetes. A Kibon foi fundada no Rio de Janeiro, em 1941, com o nome de U.S. Harkson do Brasil. Ulisses Harkson, o dono, tinha uma fábrica de sorvetes na China e decidiu transferi-la devido à guerra do país com o Japão. O sucesso dos primeiros lançamentos -o Eski-bon e o Chicabon- acabou mudando o nome da empresa para Kibon. Texto Anterior: Tradição e novas fábricas mantém Volks no topo Próximo Texto: Maionese Hellmann's cai, mas se conserva no posto Índice |
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