São Paulo, terça-feira, 11 de novembro de 1997 |
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Governo tardou, diz secretário
FABIO SCHIVARTCHE
"O Estado tardou. Realmente, três anos é muito tempo. Mas tivemos de equacionar muitas questões antes de apresentar essa proposta", afirmou Rosa. Segundo ele, meses depois de assumir a pasta, os técnicos perceberam que a solução passava necessariamente pela retirada da população da várzea do Tietê. "Mas não havia para onde levar essas pessoas e muita gente, até hoje, tem resistência em deixar suas casas." Ainda em 1995, o Estado tentou uma parceria com a Prefeitura de São Paulo, que indicou dois terrenos para transferir os moradores. A população não quis, pois os terrenos eram muito distantes da área hoje ocupada e a CDHU considerou o preço calculado pela prefeitura muito alto. "Só agora encontramos essa área (ao lado da estação de trem de Ermelino Matarazzo)", disse Rosa, lembrando que houve também problemas jurídicos e ambientais para a escolha do local de transferência. O secretário disse não ter números precisos sobre novas invasões na área desde o início da gestão Mário Covas, mas não acredita que tenha sido "algo substancial". Rosa também ressaltou que não será possível completar toda a transferência durante essa gestão, mas deu uma resposta a quem critica seu projeto. "Demoramos, mas apresentamos uma solução que vai resolver o problema definitivamente. Só que é bom lembrar que as enchentes no Jardim Pantanal acontecem há mais de dez anos e, nesse período, vários prefeitos e governadores nada fizeram." (FS) Texto Anterior: Estado quer desalojar Jardim Pantanal Próximo Texto: Pitta gasta 0,5% com obras Índice |
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