São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 1997 |
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Sócia da Record é libertada
SERGIO TORRES
Na versão da vítima, apresentada em breve entrevista na manhã de ontem, houve fuga do cativeiro. Sônia teria escapado durante momento de distração dos sequestradores. Resgate A polícia analisa com reservas essa versão. Na DAS (Divisão Anti-Sequestro), ontem à tarde, policiais diziam que foi pago resgate. Segundo os policiais, Sônia foi deixada pelos sequestradores perto da sede da Editora Record, em São Cristóvão (zona norte do Rio). As poucas declarações da vítima sobre o sequestro ocorreram às 8h de ontem, quando deixava a casa do Joá (zona sul) para levar suas duas filhas para a escola. Sônia afirmou que havia muitos sequestradores. Ela teria aproveitado um descuido da quadrilha para fugir. Sônia disse achar que o cativeiro ficava em São Gonçalo (cidade a 20 km do Rio). Outubro O sequestro ocorreu na noite de 16 de outubro. O local da captura foi o viaduto Paulo de Frontin (zona norte do Rio), próximo à entrada do túnel Rebouças. O Santana que Sônia dirigia foi interceptado pelo carro dos sequestradores. O médico Antônio Carlos Jardim disse, às 13h de ontem, que Sônia passaria a tarde no cabeleireiro. Jardim é o marido de Sônia. Uma entrevista dela sobre o sequestro estava marcada para o início da noite de ontem. Ainda de madrugada, depois que deixou o cativeiro, Sônia visitou a mãe, Maria da Glória Machado. Mãe Segundo a família, ela chegou à casa da mãe, no Jardim Botânico (zona sul), de táxi. Com problemas cardíacos, a viúva do editor Alfredo Machado chegou a ser hospitalizada por causa do sequestro da filha. (ST) Texto Anterior: Família é acusada de sequestro no Rio Próximo Texto: Comerciante é solta sem pagar resgate Índice |
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