São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 1997
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Refém pensou que ia morrer

DA FOLHA CAMPINAS

A comerciante Cíntia Aparecida Ferraz, 20, pensou que os oito dias de cativeiro iriam terminar com sua morte.
Cíntia disse ao delegado de Louveira, Sidney Juarez Alonso, 37, detalhes sobre o período em que foi mantida no cativeiro.
"Ela me disse que pensou que seria assassinada, pois um homem segurou-a pelo braço e falou para irem embora", afirmou.
Segundo o delegado, as investigações sobre os sequestradores devem ser iniciadas após o depoimento de Cíntia à polícia.
O casal se refugiou na casa de familiares de Mamprim após a chegada de Cíntia a Louveira. "Eles saíram por volta das 10h", disse.
Cíntia mora com Arnaldo José Mamprim, 22. O casal tem uma filha de dois anos e mora no bairro Santo Antônio, em Louveira.
Ela é dona de uma butique em Louveira, na Vila Bossi, bairro nobre da cidade. Segundo a comerciante, durante todo o tempo em que foi mantida no cativeiro, ela ficou com os olhos vendados.
Cíntia disse ao delegado que acreditava estar em um sítio. "Ela disse que ficava em um quarto pequeno e que o único barulho que ouvia na casa era o de vozes de homens conversando."
A comerciante, que foi libertada por volta das 6h em São Paulo, disse ao delegado que não sabia exatamente onde foi deixada. "Tudo o que ela fez foi descer do carro e pegar um táxi para Louveira. Os sequestradores ainda teriam dito a ela para não olhar para trás."

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