São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997 |
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15 'convidados' faltaram
MARCELO GODOY
Segundo a polícia, quase todo assaltante convidado teria recebido, mesmo sem ter participado do roubo, parte dos R$ 4,06 milhões para não denunciar quem fez o assalto. No dia seguinte ao crime, um desses convidados telefonou para a Delegacia de Roubo a Bancos. Investigadores dessa delegacia já haviam estado na casa do suspeito em Piracicaba (170 km a noroeste de SP). O suspeito, cujo nome não foi revelado, disse aos policiais que não adiantava procurá-lo, pois ele já estava fora do Estado de São Paulo. Disse que havia sido convidado a participar do roubo, mas que era "inocente" desse crime. Até ontem, ele não havia sido capturado. Condenado Aílton de Souza Silva, o Itinha, acusado de ser um dos líderes do assalto, está condenado a cerca de 40 anos de prisão. Ele é considerado pela polícia um dos maiores ladrões de banco do Estado. Itinha já fugiu quatro vezes de penitenciárias paulistas desde 1992. A última vez foi em maio passado. Ele deixou a Penitenciária de Presidente Venceslau (SP) após trocar de roupa com uma pessoa que fora visitá-lo. Desde então, morava com mulher e filha num sobrado de três quartos em Ibiporã (PR). Além dele, a polícia prendeu outros três acusados do roubo milionário. A Delegacia de Roubo a Bancos já havia detido Luiz Antônio Guarinho Júnior, que era vigilante da Protege. Ele teria fornecido aos ladrões as informações sobre o embarque do dinheiro e o esquema de segurança. Os dois outros presos tiveram uma participação menor no roubo. Um teria alugado uma casa usada pela quadrilha e o outro teria sido um dos homens que dirigiu um dos carros usados na fuga pelos assaltantes. Outros quatro acusados estão com prisão temporária decretada. (MG) Texto Anterior: Roubo de R$ 4 mi foi planejado por 1 ano Próximo Texto: Assalto em estação do metrô deixa dois passageiros feridos Índice |
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