São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997 |
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Kombi esteve em outra agressão ALBERTO RAMOS TONI ASSIS; ALBERTO RAMOS
Segundo o boletim de ocorrência 7.634 do 4º DP (Consolação), fiscais da prefeitura teriam espancado ambulantes da rua Haddock Lobo que se recusaram a pagar propina. Eles estariam na mesma Kombi. A ocorrência é de 3 de outubro -oito dias antes da agressão sofrida por Paulo Nélson. A denúncia foi apresentada pelos camelôs Marcos Antonio Maldonado, 26, João Martins de Andrade, 24, e Roberto Simião da Silva. Segundo Maldonado, cerca de 40 a 60 fiscais, que chegaram em seis carros da Regional da Sé, agrediram ambulantes das ruas Frei Caneca e Haddock Lobo que se recusaram a pagar propinas. Além da Kombi citada na agressão a Paulo Nélson, os camelôs informaram à polícia placas de outros veículos da prefeitura: CY-5594, GZ-4902 e CZ-7694. Outras duas placas anotadas pelos camelôs estão incompletas e apresentam um número a mais. "Havia muitos fiscais com porretes. Eles bateram inclusive em mulheres", disse Maldonado. O ambulante afirma que tentou impedir a saída dos veículos até que a polícia chegasse, mas os carros da regional arrancaram, atropelando os camelôs. "A Kombi chegou a passar sobre o meu pé quando eu empurrei meus colegas que estavam na frente dela", disse Maldonado. Ele afirmou que dezenas de pessoas apanharam dos fiscais. Com medo de represálias, a maioria delas não foi à delegacia prestar queixa. Segundo a delegada-titular do 4º DP, Elaine Maria Biazolla, já foram feitos exames de corpo de delito nos camelôs. Administrador O administrador regional da Sé, João Bento dos Santos, declarou ontem que desconhece esse novo caso de agressão. Ele disse que decide hoje se vai incluir o novo caso na mesma sindicância aberta para apurar a agressão a Paulo Nélson. Texto Anterior: Saem os vencedores do Fovestão 98 Próximo Texto: Comissão do Senado aprova Código Civil Índice |
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