São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997 |
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Queda de 61% não afeta a Brasmotor Etchenique diz que baixa abala acionistas FÁTIMA FERNANDES
Esses acionistas, diz ele, são mais de mil, sendo que o maior é a gigante norte-americana Whirlpool (eletrodomésticos), que há cerca de dois meses assumiu o controle acionário do grupo, por US$ 217 milhões. "Estamos esperando que haja uma reviravolta e que as ações voltem a ter o valor que deveriam ter", afirma ele. Do dia 23 de outubro, quando a crise asiática chegou em Hong Kong, até a última quarta-feira, as ações caíram 50,2%. Mas, para Etchenique, o fato é que essa desvalorização não reflete os negócios da companhia, que faturou cerca de R$ 2,2 bilhões em 1996. É verdade que este ano, analisa, não será tão brilhante quanto o ano passado, "mas o nosso desempenho não reflete a queda das nossas ações na Bolsa". Etchenique diz que é acionista do grupo, mas "bem pequeno". Ao comentar a preocupação dos outros acionistas e também da Whirlpool, ele diz: "É claro que ninguém gosta de perder dinheiro". Por enquanto, conta, a empresa não mexe nos planos de investimentos para 98, estimado entre US$ 160 milhões e US$ 170 milhões. Esses recursos, diz, serão utilizados para a modernização das fábricas, lançamentos de novos produtos e aumento da produtividade. O grupo, de qualquer forma, avalia mensalmente os planos de investimentos e de vendas e, dentro de 90 dias, deve ter idéia mais clara dos efeitos do pacote fiscal, do aumento dos juros e também da queda da Bolsa. Texto Anterior: Compra da Petrobrás pode cair US$ 800 mi Próximo Texto: Mesmo com baixa, Arapuã não muda Índice |
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