São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997 |
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'Vocês me conhecem'
EURICO MIRANDA
Não me interessa se, a reboque das minhas decisões, outros clubes e outras torcidas sejam beneficiados. Sorte deles de serem vagões dessa gigantesca locomotiva que é o Club de Regatas Vasco da Gama. Costumo dizer, inclusive, que não sou, em Brasília, representante coisíssima nenhuma do povo do Estado do Rio de Janeiro. Sou, isso sim, lídimo representante do maior clube do Brasil e legítimo porta-voz de mais de 30 milhões de brasileiros que têm em comum esse sentimento de amor ao Vasco. O momento do Vasco é singular e histórico. Melhor time, disparado, do Campeonato Brasileiro, nosso clube se vê envolvido em mais um processo eleitoral. Somos candidatos à reeleição pela chapa azul, cujo candidato à presidência é Antônio Soares Calçada. Não tenho dúvidas da nossa vitória. O vascaíno sabe que não se mexe em time que está ganhando. No limiar do seu centenário de fundação e na proximidade da virada do século, o Vasco não pode ser entregue a aventureiros e aproveitadores de última hora. Gente que nunca fez nada pelo Vasco e que, ainda por cima, como verdadeiros jacobinos, negam suas origens e as tradições do clube. Texto Anterior: Até Pelé intervém para derrubar Eurico no Vasco Próximo Texto: 'Vamos optar pelo moderno' Índice |
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