São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Diretor de "No Limite" justifica o implausível

ADRIANE GRAU
ENVIADA ESPECIAL A NOVA YORK

Após ter mostrado ao mundo as origens de seu povo em "Once We Were Warriors", o diretor Lee Tamahori passou a ser considerado o porta-voz do cinema neo-zelandês em Hollywood.
Em "No Limite", que estréia hoje, ele volta novamente seu olhar para os conflitos entre homem e natureza.
Em entrevista à Folha em setembro passado, Tamahori revelou o que pensa sobre as acusações de ter criado algumas das cenas mais implausíveis do ano, como quando os personagens de Anthony Hopkins e Alec Baldwin matam um urso para fazer um casaco com a pele do animal. "Na verdade, é possível costurar peles de caça usando as tripas", justifica.
"Eu passei uma enorme quantidade de tempo avaliando a realidade das situações que mostrei. Mas mesmo assim, as pessoas não acreditam em nada."
Parte do orçamento de US$ 34 milhões do filme foi gasta construindo estradas que permitiram tomadas em locais remotos na fria província de Alberta (Canadá).
"Era tão frio que, quando o tempo piorava, nem precisávamos interromper as filmagens."

Texto Anterior: "Junk Mail" equilibra arte e entretenimento
Próximo Texto: Clichês derrotam atores
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.