São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997 |
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O cenário da crise 1990 2 de agosto - O Iraque invade o Kuait 6 de agosto - ONU impõe sanções ao Iraque 1991 17 de janeiro - Aliança liderada pelos EUA ataca o Iraque 26 de fevereiro - Aliança controla o Kuait 28 de fevereiro - Cessar-fogo 2 de março - Exército iraquiano reprime revolta de curdos, no norte do Iraque, e de xiitas, no sul 1992 27 de agosto - Zona de exclusão aérea imposta no sul do Iraque. EUA e alguns aliados iniciam patrulhas aéreas 1993 7 de janeiro - Aviões aliados bombardeiam instalações de mísseis e uma usina nuclear perto de Bagdá 27 de junho - EUA bombardeiam sede da inteligência iraquiana em represália a uma tentativa de matar o ex-presidente dos EUA George Bush 1994 7 de outubro - Tropas iraquianas se aproximam do Kuait. EUA enviam soldados e aviões para a região. Tropas iraquianas recuam 1996 31 de agosto - Iraquianos capturam cidade curda dentro da região protegida pela ONU 3 de setembro - EUA bombardeiam posições militares iraquianas. O presidente Clinton estende a zona de exclusão aérea até os subúrbios de Bagdá 25 de novembro - Iraque anuncia acordo com a ONU para vender petróleo 9 de dezembro - ONU autoriza o projeto 1997 21 de junho - EUA e Rússia concordam em sanções mais duras contra o Iraque se país atrapalhar a missão de inspeção da ONU em seus arsenais, a Unscom 7 de outubro - Inspetores da Unscom relatam que o Iraque se recusa a fornecer detalhes sobre arsenal nuclear e químico 23 de outubro - Conselho de Segurança da ONU ameaça novas sanções contra o Iraque. Rússia, China, França, Egito e Quênia se abstêm 27 de outubro - O Parlamento iraquiano recomenda paralisação das relações com a missão da ONU até haver um prazo assegurado para o fim das sanções econômicas 29 de outubro - Iraque proíbe americanos de participarem de equipes de inspeção da ONU e decide expulsá-los por espionagem 30 de outubro - A Rússia se opõe a qualquer ação militar contra o Iraque 31 de outubro - O Iraque declara estar pronto para reagir contra qualquer ação americana 1º de novembro - O Conselho de Segurança descarta imposição de sanções adicionais e o uso de força contra o Iraque 2 de novembro - Três especialistas americanos que participariam da missão da ONU são proibidos de desembarcar no Iraque. Sete outros americanos continuam em Bagdá 3 de novembro - O Iraque proíbe a entrada dos americanos em um centro de depósito de armas e ameaça derrubar os aviões espiões U-2 dos EUA, que a ONU autorizou a sobrevoar o país 4 de novembro - Inspetores americanos impedidos de entrar em outros três centros de armas. O Iraque adia a expulsão dos sete americanos. A ONU anuncia o adiamento das missões do U-2 5 de novembro - Iraque proíbe pela terceira vez a entrada dos inspetores americanos em centros de armas. Chegam a Bagdá os diplomatas enviados pela ONU. Em Nova York, Richard Butler, chefe da Unscom, acusa o Iraque de ter retirado material potencialmente militar para escapar de vigilância, e de ter manipulado câmeras de vídeo da ONU que vigiavam depósitos 6 de novembro - Iraque impede a Unscom de investigar o paradeiro dos materiais e diz que vai devolvê-los ao lugar quando passar o perigo de bombardeio americano 7 de novembro - O Iraque mantém decisão de impedir americanos de participar das inspeções. EUA ameaçam "graves consequências" se o Iraque derrubar o U-2. Missão da ONU deixa o Iraque sem nenhum resultado 8 de novembro - Rússia adverte contra a utilização unilateral de força contra o Iraque 9 de novembro - Iraque impede novamente os americanos de participarem de inspeções. O presidente dos EUA, Bill Clinton, declara que espera da ONU "uma ação firme e sem ambiguidades" contra o Iraque. Saddam Hussein diz que o "Iraque se acha diante da opção entre uma vida honrada e a confrontação" 10 de novembro - O avião U-2 sobrevoa o território iraquiano a grande altitude, fora do alcance da defesa antiaérea iraquiana 12 de novembro - O Conselho de Segurança da ONU proíbe viagens oficiais de iraquianos 13 de novembro - Iraque expulsa inspetores americanos Texto Anterior: Sanção pode crescer, diz chefe de missão Índice |
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