São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997 |
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Hopkins compensa texto ruim de Mamet
THALES DE MENEZES "No Limite", como o próprio título sugere, é mais um filme que mostra indivíduos levados a situações extremas que permitem a eles uma reviravolta em suas vidas.Trata-se de um lançamento de prestígio, já que conta com o premiado Anthony Hopkins encabeçando o elenco e o mais premiado ainda dramaturgo David Mamet escrevendo o roteiro. Hopkins vive o papel de um dos homens mais ricos do mundo, que vai até o Alasca para acompanhar a sessão de fotos de sua mulher, uma top model (Elle Macpherson). O fotógrafo de moda é um amigo do casal (Alec Baldwin) e também amante da modelo. O marido suspeita do caso e até supõe que o amante planeja matá-lo para ficar com seu dinheiro. Quando o avião cai e deixa os dois homens numa região montanhosa e gelada, habitada por quase ninguém -exceto um urso marrom gigantesco que passa o resto do filme correndo atrás da dupla-, qualquer um pode adivinhar que as agruras vão unir os protagonistas. O filme é um clichê proporcional às gigantescas montanhas que exibe. Por mais que Mamet seja genial, o máximo que ele consegue é alguns lampejos de invenção -o que ainda é pouco. No entanto, a competência de Hopkins e Baldwin, a paisagem belíssima e o ritmo ágil do diretor Lee Tamahori -que consegue ótimas lutas dos atores com o urso- fazem do filme uma sessão agradável. Texto Anterior: "Aniversário" vale por elenco experiente Próximo Texto: Skol Rock encerra com pesos pesados Índice |
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