São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997 |
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"Aniversário" vale por elenco experiente
MÔNICA RODRIGUES COSTA O palhaço faz parte do repertório de imagens da infância, seja cultivada pelos adultos ou devido à atração que essa figura colorida e díspar exerce sobre as crianças menores, entre 3 e 7 anos."O Aniversário do Palhaço" tem poucos recursos cenográficos e poderia ser incluída entre as peças pobres do teatro paulistano, que sempre ficam com a platéia vazia e carregam o estigma da decadência. Apesar do pouco público e de o teatro estar precisando de mais conforto, o espetáculo satisfaz plenamente o espectador. O mérito maior de "O Aniversário do Palhaço" é o bom trabalho dos atores, experientes e absolutamente à vontade no palco, representando uma história tradicional, exibida na peça como o número único de um circo. Trata-se de uma conversa interminável entre três palhaços. Pirulito é distraído e não se lembra nem da data de seu aniversário. Os outros dois, a palhaça Ventarola e Chico Espoleta, resolvem preparar uma festa para Pirulito e fazem tanta confusão que é o próprio aniversariante quem acaba fazendo o bolo. O texto e a direção são de Waldemar Sillas, e Cory Champs, Maithê Alves e Roberto Francisco interpretam os personagens centrais. O cenário e o figurino são convencionais, mas ficam em segundo plano. Os diálogos têm a qualidade suficiente para concentrar a atenção do espectador na ação dos personagens. *** O ANIVERSÁRIO DO PALHAÇO - Joffre Soares (r. Major Diogo, 547, Bela Vista, região central, tel. 604-1694). 205 lugares. Sáb. e dom.: 16h. Até 7/12. Ingr.: R$ 10 (R$ 5 nos postos da Apetesp). Estac. (R$ 5 - no nº 290). Texto Anterior: Festival une jazz e cozinha cajun Próximo Texto: Hopkins compensa texto ruim de Mamet Índice |
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