São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997
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Belo Horizonte centraliza poder

CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

As nove Administrações Regionais (ARs) de Belo Horizonte não têm autonomia para decidir sobre obras de médio e grande portes. Com isso, os problemas mais sérios da população continuam sendo resolvidos pelas secretarias municipais de cada área.
Criadas há dez anos, as ARs têm sua própria estrutura administrativa e técnica em obras, educação e saúde, que desenvolvem programas pedagógicos, de prevenção de doenças e de meio ambiente.
Na execução de suas atividades, porém, só podem usar seu pessoal técnico e equipamentos próprios. Os administradores são nomeados pelo prefeito Célio de Castro (PSB), de acordo com indicações dos partidos que o apóiam.
O secretário municipal de Governo, Antônio Faria, considera que a autonomia dos administradores regionais não pode ser completa, porque eles não são "prefeitos eleitos" e seguem uma política centralizada.
No entanto, para o vereador Ronaldo Gontijo (PPS), os atuais administradores continuarão sendo "despachantes de elite", enquanto não tiverem recursos suficientes.
"Para atender às demandas da comunidade, eles ainda têm de bater de secretaria em secretaria", afirma.

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