São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 1997 |
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Para AEB, juro pode elevar importação
ISABEL CLEMENTE
Segundo Pratini, empresas que dependam de linhas de financiamento de longo prazo podem optar por comprar seus insumos no exterior, a juros mais atraentes. "A alta de 3% na TEC (Taxa de Exportação Comum ao Mercosul) se dilui", disse Pratini, que esteve ontem na reunião do Mercoex, conselho das câmaras de comércio exterior dos países do Mercosul. Já para o governo, a alta da TEC, cobrada pelo Mercosul de terceiros, reduzirá o déficit da balança comercial de novembro e dezembro, de acordo com Paulo Cesar Samico, diretor do Decex (Departamento de Exportação), do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo. Samico destaca que produtos cuja dependência de importados seja maior que 40%, como bens de consumo e eletrodomésticos, responderão rapidamente à desaceleração das importações. A Argentina deverá deixar de exportar para o Brasil US$ 1,2 bilhão em 1998, por conta da esperada desaceleração da economia no primeiro semestre do ano, afirmou Enrique Mantilla, presidente da Câmara de Exportadores da Argentina. A Argentina vende US$ 7 bilhões por ano para o Brasil. Uma das questões do Mercoex era o sistema de pré-embarque, medida adotada pela Argentina há três semanas, que transfere para o país de origem a fiscalização dos produtos exportados. "O objetivo é facilitar o processo aduaneiro da Argentina, mas, como foi feito, incluindo quase 2.000 itens da pauta de importação e sem excluir o Mercosul, pode impedir as importações para aquele país", disse Samico. Texto Anterior: Covas teme perder receita Próximo Texto: Nova agência irá promover a exportação Índice |
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